terça-feira, dezembro 19, 2006

ECS 11 - Desigualdades educativas...

Percebemos que houveram diferentes períodos de lutas em prol da escola pública, porém em todos parece que o menor interesse sempre foi o de educar igualmente o sujeito.
As políticas públicas giram em torno de interesses diferentes do desejo de realmente educar a população. As tentativas contrárias, logo são fortemente abafadas. Com isso a boa educação continua sendo privilégio de poucos.
É ululante que aqueles que tem poder financeiro optarão por escolas particulares para seus filhos, com curso de informática e língua estrangeira. Paralelamente estes alunos tem acesso a academias e outras opções de esporte, bem como a intercâmbios internacionais, melhores estágios, etc.
Absolutamente nada tenho contra a todo esse pacote educacional, apenas saliento que não existe política pública que contemple as necessidades dos estudantes de baixa renda e assim continuam as diferenças.
Dessa forma se estreitam as chances da grande maioria, o que mantêm a desigualdades social.
Não tem havido interesses dos governos em desenvolver plenamente o aluno com o dinheiro público.

Os três momentos na história escolar brasileira*

Tudo gira em torno do capital...

Primeiro momento, de 1934-1964

A escola não exerce importância porque o "eleito" podia herdar o capital sem precisar de diplomas.

Segundo momento - Ditadura militar, de 1964-1985

Foi o período de congelar a educação, de transmitir conhecimentos neutros, tanto social como políticamente.

Terceito momento de 1985 em diante - Neoliberalismo

Atualmente a escolarização exerce papel fundamental para o sujeito conseguir um emprego que pague um bom salário. E as desigualdades continuam...

Tudo isso parece um quebra-cabeças, que ninguém tem a chave.

Juçara Becker

* A.J.Akkari - Desigualdades educativas estruturais no Brasil: entre estado, privatização e descentralização

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