Fiquei assustada ao ler a reportagem,
A vida na ilha da tranqüilidade. Como vivem os gaúchos que optaram pelos condomínios no litoral Jornal Zero Hora de Domingo - 01/02/2009A matéria descreve a rotina dos veranistas, no condomínio. Atividades como caminhadas ao redor dos lagos artificiais, banhos de piscina, brincadeiras no tobogã construído sobre o lago artificial, pesca esportiva em lagos artificiais, confraternizações e festas entre os vizinhos, restaurantes, lancherias, recreacionistas à disposição das crianças, durante o dia todo.
Fala também da segurança que existe
atrás dos muros, onde as crianças correm soltas. O condomínio dispõem de sensor, que identifica impressões digitais dos proprietários.
O tom da matéria é de plenitude, alegria, tem até um subtítulo que se refere a
férias como antigamente.
Acho que viver entre muros, longe da violência que se instalou no Brasil. Sem poder desfrutar das maravilhas que a natureza oferece, rios, cachoeiras, vistas inusitadas, aromas e florestas naturalmente surpreendentes por medo, não tem nada a ver com antigamente.
Me parece muito mais uma tendência futura, padrão, onde o ser humano perde seu instinto de descobrir, para se conformar com o previsível, porém seguro.