segunda-feira, novembro 27, 2006

A criatividade fazendo a diferença

Havia um publicitário que todos os dias ao ir para o trabalho passava por um cego.

O cego ficava sentado em uma praça, na sua frente colocava uma plaquinha que dizia: "SOU CEGO, POR FAVOR ME AJUDE!", ao lado da placa tinha um copinho que sempre estava vazio.

Certa manhã, ao passar pelo cego, o publicitário parou, pediu licença, virou a plaquinha, escreveu uma frase e disse para o homem deixar a plaquinha virada.

Depois, colocou uma moeda no copo e foi embora.

No final da tarde, voltando pelo mesmo caminho, o publicitário foi chamado pelo cego, que reconheceu seus passos.

O copinho estava transbordando de moedas.

O cego lhe agradeceu e perguntou o que ele havia escrito que despertou tanto o interesse das pessoas.

Ele respondeu que tinha escrito apenas:

A PRIMAVERA É LINDA! PENA QUE NÃO POSSO VÊ-LA.

domingo, novembro 26, 2006

ECS 6 - COMPLETANDO - SER/ESTAR/PAPÉIS

ECS 6 – Completando

SER/ESTAR/PAPÉIS

Como professora em uma escola estadual, onde as promoções, aumento salarial, carga horária, enfim a organização é padrão, não sinto muita pressão. Bem menos do que os funcionários de empresas, onde a competição é muito grande.

Quando a direção, classifico como forma de dominação legal, porém nossa diretora é muito justa, trata toda a equipe da mesma maneira, apesar de ser uma pessoa extremamente exigente.

Lendo as postagens no fórum, percebi que muitas colegas concordam com a necessidade de haver um líder para organizar os segmentos sociais.

Também notei que assumimos, enquanto professoras, várias forma de dominação sobre nossos alunos e alunas.

Acho de extrema importância poder estar refletindo sobre assuntos concernentes à educação e acredito que através dessas reflexões possamos encontrar outras possibilidades de educar.

Juçara Becker

sábado, novembro 18, 2006

chuvinha legal



BOA NOITE DE SÁBADO E UM ÓTIMO DOMINGO PRA TODO MUNDO!!!

quarta-feira, novembro 15, 2006

ECS 9
Textos sobre educação e ensino – Karl Marx Friedrich Engels
Síntese do texto: O Ensino e a Educação da Classe Trabalhadora (introdução e pp 79 a 98)

Introdução

O primeiro aspecto interessante é que o texto, ora estudado, sobre a educação, se refere à relações SEM DOMINAÇÃO .

Os textos são uma crítica à falta de condições educacionais gerada pelo capitalismo.

Marx e Engels viam na educação uma forma de emancipar e transformar a sociedade das condições opressoras a que se sujeitam.

Ao que me parece os escritos estão diretamente relacionados com o capital e o trabalho, porém sempre com uma visão positiva e futurista e com o pensamento na classe operária.

Junto com a revolução industrial veio a mudança educacional. A sociedade precisou aprender outras coisas relacionadas às necessidades tecnológicas.

O ensino ficou institucionalizado e a condição de igualdade entre os cidadãs foi uma exigência da classe trabalhadora.

Foi um processo demorado.

O Estado sempre percebeu que o ensino poderia ser um meio de dominação ideológica e vei em substituição ou encontro de outras instituições dominadoras: família, grêmio, igreja.

Marx repudiou a idéia do Estado controlar a sociedade através da educação.

Apesar das idéias dos autores não constituírem nenhum sistema pedagógico, elas abrem um caminho para a mudança educacional, já que esta é vista como um todo.

O ensino e a educação da classe trabalhadora

Triste sensação de que a vida humana é só trabalhar para existir.

O homem vale o que produz, o que consome e não sobra tempo para nada.

No que se refere a classe trabalhadora da Inglaterra, o texto mostra o descaso e o egoísmo da burguesia para com os operários, excluindo-os no plano moral, psíquico e intelectual.

A sociedade burguesa dispensa um tratamento diferente à classe trabalhadora. Os sujeitos são treinados para as atividades industriais e através desse treinamento os salários são regulados. (Prússia)

Críticas à educação técnica da juventude comparando-a a centros de reeducação para crianças abandonadas. (Inglaterra)

Em 1861, na Rússia, estudantes pobres que não tem acesso ao ensino superior protestam nas ruas. Isso leva o governo a fechar a Universidade de São Petersburgo, por algum tempo e a prender ou exilar (Sibéria) os estudantes.
Na Rússia, qualquer pessoa que se manifestasse contra o governo era duramente punida, inclusive os estudantes, muito visados por participarem fortemente de atos contra o sistema.

Realidade da escola

Através desta leitura percebi que os textos estudados não parecem, ou melhor, não estão com mais de um século de atraso, ao contrário, se mostram muito atuais.

Também hoje os pobres não tem acesso à formação completa.

Tenho alunos (4 série) que trabalham na construção civil, outros fazendo “bicos” nos vizinhos (limpeza), ainda há os que trabalham em casa cuidando de irmãos menores, muitos vezes tendo até que faltar aula.

Os pais são explorados, muitos dos que tem emprego, recebem salários de fome, por não possuirem formação adequada.

A Escola Helena Câmara, se localiza em um bairro muito pobre, a população que ali habita é absolutamente carente e explorada.

Durante 3 anos, fui professora no EJA, nessa mesma escola. Os alunos voltam a estudar, adultos, não pelo prazer de adquirir conhecimento, nem pela satisfação pessoal, tão pouco para se tornar uma pessoa melhor. A grande maioria retorna à sala de aula, à pedido do patrão, que exige, até mesmo ameaçando com desemprego, outros tantos vêm com a esperança de conseguir um emprego.

Então concluo que a relação trabalho/capital/educação a que o texto se refere, está presente também aqui, em 2006.

Juçara Becker

quarta-feira, novembro 08, 2006

ECS 8 Formação do grupo





Já são seis as conhecidas do nosso grupo, portanto faltam duas... Onde estarão?
Em princípio vamos nos comunicar por mail.

Bom nosso grupo está assim:

Eu Juçara Becker - jkbecker@bol.com.br - São Leopoldo

Elisangela Garcia - el.is.garcia@hotmail.com - Alvorada

Lurdes - lurdeszander@ig.com.br - São Leopoldo

Rosimeri - três Cachoeiras

Tatiana - tatyskipead@yahoo.com.br - Gravataí

Cleide - Três Cachoeiras

O texto representando as perspectivas do grupo está postado no blog da Elisângela, http://elisufrgs.blogspot.com tem uma imagem linda...olhem, leiam.

quinta-feira, novembro 02, 2006

ECS-7 Marx e Engels

ECS 7 – Marx e Engels


Karl Marx – Foi um pensador alemão (filósofo), nascido em uma família de classe média. Desde cedo pode sentir conseqüências da dominação, já que sua família era judaica, mas TIVERAM que se converter ao cristianismo em função de RESTRIÇÕES que os JUDEUS sofriam.

Aos 17 anos Marx ingressou na universidade (direito) e um ano depois, já em Berlim começou a se interessar por filosofia. Aos 23 (1841) doutora-se em filosofia.

A partir daí sua vida fica mais difícil porque ele defendia posições de esquerda que não eram aceitas pelo regime absolutista. Foi obrigado a abandonar a Alemanha e ir para a Inglaterra. Já casado vivia com poucos recursos, não tinha renda. Às vezes conseguia publicar alguns de seus artigos em jornais e também era auxiliado financeiramente por FRIEDRICH ENGELS.

Engels era amigo, admirador e protetor de Marx.

Filho de uma família rica, de industriais alemães, se chocou com o tratamento dispensado aos empregados do pai. Por isso se aproxima de Marx, vê nele alguém que entende e apóia suas idéias de esquerda.

Juntos escreveram vários trabalhos, como o Manifesto Comunista, em 1848, (Marx então tinha 30 anos e Engels 28).

Engels trabalhou como diretor, durante alguns anos, em uma indústria do pai. Com isso adquire subsídios para escrever sobre a situação dos trabalhadores.

Engels e Marx desenvolvem o MARXISMO (que prevê que o proletariado se libertará dos vículos com as forças opressoras e, assim, dará origem a uma nova sociedade).

Vários partidos políticos atuais se identificam com o marxismo, como:

PSTU – Partido Socialista dos Trabalhadores Unificado
PCB – Partido Comunista Brasileiro
PC do B – Partido comunista do Brasileiro
PSB – Partido Socialista Brasileiro

MARX E A EDUCAÇÃO – Ele entendia que a educação deveria ser ao mesmo tempo intelectual, física e técnica. Essa concepção chamada de “onilateral” (múltipla), difere da visão de educação “integral”, porque essa tem uma conotação moral e afetiva que, para Marx, não deveria ser trabalhada pela escola, mas por “outros adultos”.

Juçara Becker

fontes: Revista nova Escola Ed. Especial n 10, Grandes Pensadores
Wikipédia